Vivian Jenna Wilson, filha trans de Elon Musk, anunciou que pretende deixar os Estados Unidos após a reeleição de Donald Trump. Wilson, de 20 anos, cortou relações com o pai em 2022 ao solicitar a mudança de nome e gênero, esperando assim romper qualquer vínculo com o bilionário. O apoio público de Musk à campanha de Trump contribuiu para sua decisão de sair do país.

“Eu já pensava nisso há algum tempo, mas ontem confirmou para mim. Não vejo meu futuro nos Estados Unidos,” escreveu Wilson na plataforma Threads, um dia após a vitória de Trump. Ela expressou preocupações com possíveis políticas anti-trans e criticou a mentalidade dos eleitores que colocaram Trump de volta ao poder.

Musk, que compartilha Wilson e outros cinco filhos com sua primeira esposa, Justine Wilson, atribuiu o afastamento da filha ao que ele chama de “vírus da mente woke”, que, segundo ele, foi “inculcado” em Vivian pela Crossroads School for Arts & Sciences em Santa Monica. Musk lamentou que a filha tenha desenvolvido uma visão negativa dos ricos, considerando-os “maléficos”, e afirmou que a ruptura com Wilson lhe causou mais dor que a morte de seu primeiro filho, Nevada.

Em entrevistas, Musk declarou que “perdeu o filho” e descreveu Vivian como “morta”. Wilson, por outro lado, retratou Musk como “frio” e “cruel” em uma entrevista à NBC News, relembrando episódios de abuso emocional durante sua infância.

A relação entre Musk e sua filha continua conturbada, com Vivian insistindo que Musk sabia dos efeitos dos tratamentos trans pelos quais passou. Ela também rebateu as afirmações do pai sobre ter sido “enganado” ao aprovar esses tratamentos.

Enquanto isso, Musk emergiu como um dos principais apoiadores de Trump nas eleições de 2024, doando quase US$ 120 milhões para um super PAC pró-Trump e fazendo aparições públicas ao lado do ex-presidente. Em um comício em outubro, Musk declarou: “Não sou apenas MAGA, sou Dark MAGA”, recebendo aplausos do público.

Com informações NY Post