Novo teste pode diagnosticar Alzheimer em estágios iniciais, segundo pesquisa

Pesquisadores da Universidade de Pittsburgh desenvolveram um novo teste de biomarcador que promete revolucionar o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer. A doença, que afeta cerca de 7 milhões de americanos, é notoriamente difícil de detectar nas fases iniciais. O teste identifica estágios muito iniciais da formação de emaranhados de tau — proteínas que se acumulam no cérebro e são associadas ao Alzheimer — até uma década antes de qualquer aglomeração ser visível em exames cerebrais.

O teste, que envolve uma punção lombar para extrair o líquido cefalorraquidiano, permite aos cientistas identificar anomalias na proteína tau, o que pode ajudar a prever o desenvolvimento de declínio cognitivo associado ao Alzheimer. Embora atualmente não seja aprovado pela FDA, a pesquisa abre caminho para diagnósticos mais rápidos e tratamentos mais eficazes.

A detecção precoce pode ser crucial, uma vez que, embora a beta-amiloide também esteja envolvida no Alzheimer, os emaranhados de tau são considerados um evento mais determinante para a doença.