Vereadores discutem crise financeira em Bela Vista de Goiás
Em sessão ordinária, os vereadores de Bela Vista de Goiás se reuniram na Câmara Municipal para discutir os problemas financeiros enfrentados pela gestão da prefeita Nárcia Kelly.
Encabeçada pelo vereador Diogo Marçal (PRTB), a reunião elencou vários pontos preocupantes na atual gestão, e condenou os possíveis cortes nos serviços básicos no município.
Sobre o corte na área da saúde, Diogo Marçal ressaltou a quantidade de médicos trabalhando, e a crise que geraria se diminuísse o número de profissionais.
“Nós temos quatro médicos trabalhando. Três fica na frente atendendo, e um na emergência. Se com três na frente já está difícil, imagina com dois”, afirmou o parlamentar.
Recentemente, uma notícia sobre o fechamento da Escola Ninacor, na região da Matinha, tem assustado pais de alunos. Durante a sessão na Câmara, o vereador disse que fez uma visita na instituição, e apontou a precariedade da escola.
“Eu estive lá no primeiro semestre, e as condições da escola realmente estavam precárias. Tinha teto caindo, as paredes estavam ruins, computadores não estavam instalados. Até mandei um ofício para a secretária na época, ela respondeu que estava em processo de licitação para a reforma da escola. Pelo que os pais me disseram, ainda está parada. A escola que do mesmo jeito que vi no primeiro semestre ou pior”, ressaltou.
“Mas sobre o fechamento da escola, fiquem tranquilos, pois para fechar, precisa do aval da comunidade local, depois disso tem que passar pelo Conselho Municipal de Educação. Eu sou um dos conselheiros, e se depender de mim, do meu voto, a escola não fecha”, continuou.
Os profissionais da segurança também temem que a crise financeira de Bela Vista afete os servidores. “Polícia Civil não trabalha sem banco de horas, não. Polícia Militar também não”.
Diogo Marçal propôs uma reunião entre todos os vereadores da Casa, não só os da base da prefeitura, além da participação da população para discutir ações emergentes na cidade.
“Se a situação financeira da prefeitura não está boa, reúne todo mundo é conversa. Não adianta reunir só com a base. Chama o povo. Se tiver que cortar alguma, “sangra” em outro lugar. Serviços básicos não tem como cortar não. No coro de alguém vai doer, mas nos serviços básicos não, gente”, frisou.