Aparecida de Goiânia pode decretar calamidade financeira, afirma prefeito

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia enfrenta um déficit de R$ 300 milhões e pode decretar calamidade pública nas finanças, segundo declarou o prefeito Leandro Vilela (MDB) nesta terça-feira, 7, em entrevista à Rádio Bandeirantes. O município tem apenas R$ 9 milhões em caixa, valor insuficiente para cobrir despesas urgentes, como salários atrasados e contratos essenciais.

A folha de pagamento de dezembro dos servidores, que soma R$ 60 milhões, ainda não foi quitada. Além disso, há pendências como rescisões contratuais no valor de R$ 40 milhões e dívidas com serviços fundamentais, incluindo coleta de lixo e o Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP).

“Não imaginava que a situação fosse tão crítica”, afirmou Vilela. Ele apontou que a gestão anterior, sob Vilmar Mariano (UB), priorizou o pagamento de fornecedores, totalizando R$ 135 milhões, em detrimento dos salários dos servidores.

Para enfrentar a crise, o prefeito pretende usar um empréstimo de R$ 120 milhões, aprovado recentemente, para garantir a continuidade dos serviços essenciais nos primeiros meses de governo. A medida segue o exemplo de Goiânia, onde o prefeito Sandro Mabel (UB) também decretou calamidade financeira.