A Polícia Civil de Goiás, através da Central Geral de Flagrantes de Goiânia – 1ª DRP, prendeu Plinio Veloso Naves de Barros, de 37 anos, sob acusação de diversos crimes, incluindo estupro, favorecimento da prostituição, falsa identidade e divulgação de cenas de sexo, com penas que somadas podem chegar a 26 anos de prisão.

As investigações revelaram que Plinio Veloso utilizava três contas falsas no Instagram para atrair mulheres, oferecendo-lhes dinheiro, presentes e oportunidades de emprego em um esquema popularmente conhecido como “sugar daddy”. Após conquistar a confiança das vítimas, ele as levava para seu apartamento no Setor Bueno, em Goiânia, onde mantinha relações sexuais e/ou atos libidinosos. Muitas vezes, os encontros eram gravados sem o conhecimento das vítimas. Algumas das mulheres, ao tentarem sair do esquema, eram ameaçadas pelo suspeito, que as coagiam a manter contato sob ameaça de expor imagens íntimas e informações pessoais.

Em um caso relatado à polícia, uma das vítimas declarou ter sido forçada a manter atos libidinosos com o autuado mais de 30 vezes. Segundo ela, quando expressava o desejo de encerrar os encontros, Plinio a ameaçava, mencionando que poderia fazer mal ao filho dela e divulgar fotos íntimas para familiares e colegas de trabalho, causando-lhe grande terror psicológico.

A prisão de Plinio Veloso ocorreu em flagrante, em um restaurante japonês de Goiânia. Em seguida, os policiais foram até o apartamento onde ele realizava os abusos e apreenderam computadores e documentos que poderão auxiliar nas investigações.

Plinio Veloso já possui antecedentes criminais por estupro. Sua imagem foi divulgada com base na Lei nº 13.869/2019 e na Portaria nº 547/2021 – PC, com a intenção de identificar possíveis novas vítimas. O caso segue agora sob investigação da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher, que buscará elucidar outros possíveis crimes praticados pelo suspeito e garantir o apoio necessário às vítimas.