Pedrinho Matador é assassinado a tiros em Mogi das Cruzes

O serial killer Pedrinho Matador foi assassinado na manhã de hoje, aos 68 anos, em Mogi das Cruzes (SP). A informação foi confirmada ao UOL por fontes da Polícia Militar.

Pedrinho Matador, cujo nome verdadeiro é Pedro Rodrigues Filho, foi encontrado morto por volta das 10h deste domingo no bairro Ponte Grande em Mogi das Cruzes na Grande São Paulo. Ele foi assassinado na calçada em frente à casa de familiares na manhã deste domingo (5).

Segundo o boletim de ocorrência, policiais militares foram acionados após serem informados de disparos de arma de fogo no bairro Ponte Grande, que uma pessoa teria sido atingida e que os suspeitos teriam fugido em um carro preto. Em outro chamado, a PM foi informada que o veículo teria entrado na Estrada da Cruz do Século. Os policiais foram até o local e encontraram o carro abandonado, com munição de pistola aparentemente intacta no assoalho.

Pedrinho, foi morto a tiros e teve o pescoço cortado, de acordo com o boletim de ocorrência.

A Polícia Civil trabalha com a hipótese inicial de vingança.

Quem foi Pedrinho Matador ?

Pedrinho Matador, cujo nome verdadeiro é Pedro Rodrigues Filho, é um serial killer brasileiro que afirma ter matado mais de 100 pessoas. Ele nasceu em 1954 em Minas Gerais, Brasil, e cresceu em um ambiente violento. Seu pai era um conhecido criminoso que foi morto quando Pedrinho tinha apenas 14 anos, e sua mãe o agredia fisicamente.

Pedrinho Matador começou a vida do crime ainda jovem e, aos 18 anos, já havia matado sua primeira vítima. Ele continuou a cometer assassinatos nos anos seguintes, visando pessoas que acreditava serem criminosas ou que o haviam prejudicado de alguma forma. Ele costumava usar facas para cometer seus crimes e era conhecido por sua brutalidade.

Pedrinho Matador acabou sendo preso em 1973, mas continuou a matar enquanto estava na prisão, visando outros presos que ele acreditava serem pedófilos ou estupradores. Ele foi condenado a 128 anos de prisão, mas devido à lei brasileira, ele só foi obrigado a cumprir no máximo 30 anos. Ele foi libertado em 2018, depois de cumprir 42 anos de prisão.

Com informações do G1