EUA e aliados atacam houthis e dizem que querem desanuviar tensões

Os Estados Unidos, o Reino Unido e oito países aliados afirmam, em declaração conjunta, que pretendem desanuviar tensões e retomar a estabilidade no Mar Vermelho, após ataques contra o grupo rebelde houthis, do Iêmen. Os governos dos dez países (Austrália, Bahrein, Canadá, Dinamarca, Alemanha, Holanda, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos) declararam que as ações demonstram compromisso com a liberdade de navegação, o comércio internacional e a defesa da vida dos marinheiros face a ataques ilegais e injustificáveis.

Ataques aéreos e reações

Nesta quinta-feira, 11 de janeiro de 2024, os Estados Unidos e o Reino Unido fizeram bombardeiros aéreos contra os rebeldes houthis no Iêmen, apoiados pelo Irã. Os ataques aéreos atingiram a capital do Iêmen, Sanaa, e outras cidades controladas pelos rebeldes apoiados pelo Irã, como Hodeida e Saada.

Os houthis afirmaram que continuarão atacando navios ligados a Israel no mar Vermelho, acusando os EUA e Reino Unido de lançarem ataques injustificados[1]. Mohamed Abdel Salam, porta-voz dos rebeldes, disse que “não há justificativa para essa agressão contra o Iêmen, uma vez que não houve ameaça à navegação internacional no Mar Vermelho”.

Objetivos dos países

O objetivo dos países que atacaram os houthis é desanuviar as tensões e retomar a estabilidade no Mar Vermelho. No entanto, a mensagem dos governos é clara: não hesitaremos em defender vidas e assegurar o livre fluxo do comércio numa das vias navegáveis mais importantes do mundo face a ameaças persistentes.