Recentemente, os destroços de um navio romano naufragado há mais de dois milênios foram encontrados na costa italiana, nas proximidades do porto de Civitavecchia, localizado a cerca de 80 quilômetros a noroeste da capital do país. A descoberta foi anunciada pelo Comando Carabinieri para a Proteção do Patrimônio Cultural.

O navio cargueiro, que remonta ao século I ou II aC, transportava uma grande quantidade de antigos frascos romanos conhecidos como ânforas. Surpreendentemente, muitas dessas ânforas foram encontradas intactas quando os destroços foram localizados através de um robô operado remotamente, segundo as autoridades envolvidas na investigação.

Em um comunicado, a unidade policial declarou que essa descoberta é um exemplo notável de naufrágio de um navio romano que enfrentou os perigos do mar na tentativa de alcançar a costa, testemunhando antigas rotas comerciais marítimas.

No entanto, a preservação desse sítio arqueológico é uma preocupação, uma vez que centenas de ânforas são ilegalmente retiradas do local a cada ano e acabam sendo encontradas nas mãos de comerciantes de arte. Para combater esse problema, as autoridades estão tomando medidas para proteger a área.

Não é a primeira vez que a Itália se depara com tal situação. Em junho de 2021, as autoridades italianas confiscaram centenas de peças arqueológicas adquiridas ilegalmente de um colecionador belga, incluindo ânforas, lajes comemorativas conhecidas como estelas e outros itens avaliados em quase US$ 10 milhões, conforme relatado pelo Guardian.

Além disso, o litoral italiano abriga inúmeros tesouros subaquáticos, e mergulhadores da polícia frequentemente patrulham a região para protegê-la de saqueadores em potencial.

Outras descobertas importantes foram realizadas em anos anteriores. Em 2021, arqueólogos sicilianos encontraram dois navios romanos antigos – um próximo à costa de Palermo e outro perto da ilha de Ustica. Ambas as embarcações estavam carregadas de grandes quantidades de jarros de vinho, trazendo à tona valiosos insights sobre a história da região.

Outro naufrágio significativo foi identificado em 2013 na costa de Gênova, tratando-se de um navio quase intacto que datava do século II aC. As autoridades tiveram conhecimento dos destroços após uma extensa investigação de um ano sobre artefatos roubados.”

*Observação: o texto foi reescrito com base nas informações fornecidas pela New York Post, porém, caso possua informações adicionais, elas podem ser adicionadas para maior detalhamento do conteúdo.