Pelo menos 25 pessoas, entre elas dez crianças, morreram no norte da Síria em ataques aéreos realizados por forças governamentais sírias e russas. Os bombardeios atingiram a cidade de Idlib, controlada por rebeldes, e outras áreas próximas.

Os ataques ocorreram após o presidente sírio, Bashar al-Assad, prometer reprimir insurgentes que haviam tomado partes da cidade de Aleppo. Moradores relataram que uma das investidas atingiu uma área residencial densamente povoada no centro de Idlib, onde cerca de 4 milhões de pessoas vivem em condições precárias.

O Exército sírio afirmou ter recapturado várias localidades que haviam sido ocupadas por rebeldes nos últimos dias. Tanto o governo sírio quanto a Rússia alegam que seus alvos s grupos insurgentes e negam ataques a civis.

Desde 27 de novembro, os ataques sírios e russos resultaram em 56 mortes, incluindo 20 crianças, de acordo com os Capacetes Brancos, grupo de resgate da oposição síria.

Em resposta à escalada do conflito, Estados Unidos, França, Aleo emitiram uma declaração conjunta pedindo “contenção de todas as partes e proteção dos civis e das infraestruturas, para evitar novos deslocamentos de pessoas e interrupções no acesso humanitário”.

A China também expressou situação no noroeste da Síria, afirmando apoiar “os esforços da Síria para manter sua segurança nacional e estabilidade”.

A guerra civil na Síria, que á causou centenas de milhares de mortes e deslocou milhões de pessoas, resultando em uma das maiores crises humanitárias contemporâneas.