A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) informou nesta terça-feira (10/6) que dois novos casos suspeitos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) estão sob investigação em Goiás. As ocorrências foram notificadas no último domingo (9/6) nos municípios de Santo Antônio da Barra e Montes Claros de Goiás, após a morte de aves de subsistência.

Fiscais estaduais agropecuários atenderam as propriedades em até 12 horas após a notificação, realizando a coleta de amostras que já foram enviadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), em Campinas (SP). Os resultados dos exames devem ser divulgados em até 10 dias úteis, conforme a demanda do laboratório.

Com esses registros, Goiás soma agora três casos suspeitos da doença. O primeiro foi identificado em um cisne negro no Zoológico de Goiânia, no dia 8/6. O local permanece interditado por precaução.

Em Montes Claros de Goiás, foram confirmadas as mortes de 35 galinhas e sete perus, que apresentaram sintomas como asas caídas, dificuldade respiratória, secreção nasal, apatia e diarreia. Já em Santo Antônio da Barra, cerca de 100 galinhas morreram com sinais clínicos semelhantes, como edema de face e dificuldade respiratória.

As propriedades afetadas foram interditadas cautelarmente, e medidas imediatas de contenção foram adotadas, incluindo o bloqueio do trânsito de animais, restrição de acesso de pessoas e aplicação de protocolos de biossegurança.

Segundo a Agrodefesa, não há registros da doença em granjas comerciais no estado até o momento. A orientação é que qualquer mortalidade anormal de aves ou sintomas suspeitos sejam comunicados à agência, pelo telefone/WhatsApp (62) 98164-1128.

Apesar do alerta, a Agrodefesa reforça que o consumo de carne de aves e ovos segue seguro para a população.