BRASIL FAZ A ALEGRIA DOS TORCEDORES COM MAIS TRÊS MEDALHAS DE OURO NO ÚLTIMO DIA DO PAN JUVENIL
Dez medalhas – sendo quatro de ouro – e a convicção de que o Brasil tem um grande futuro na ginástica rítmica. Esse foi o saldo deixado pelo Campeonato Pan-Americano Juvenil, encerrado neste domingo (10), na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca.
Depois de passar por um longo período de preparação, iniciado em março, a Seleção Brasileira de Conjunto, composta por Lavínia Silvério, Isadora Bedushi, Fernanda Heinemann, Laura Gamboa e Yumi Moriyama colheu os frutos, assegurando as medalhas de ouro nas finais da série de cinco cordas e de cinco bolas. No sábado, a equipe brasileira, comandada pela treinadora Juliana Coradine, já havia conquistado o ouro no geral.
“Treinamos intensamente por três meses e todo mundo sabe a luta que foi ficar longe de casa. No final, valeu muito a pena. Estamos plenamente satisfeitas com o nosso resultado, com o nosso empenho, porque foi para isso que trabalhamos tanto”, afirmou Lavínia Silvério.
A sorridente Fernanda Heinemann também destacou quais são os sentimentos que predominam na equipe, que terá outros compromissos importantes pela frente, como o Sul-Americano, em outubro, na Colômbia, e o Mundial Juvenil de 2023. “O sentimento é sempre o melhor, de felicidade, dever cumprido, satisfação. Treinamos muito para isso e esse era o nosso propósito desde o começo. Agora estamos sentindo muita gratidão, e vamos continuar trabalhando para que as gerações futuras sejam sempre melhores”, disse Fernanda, única remanescente do conjunto que conquistou um ouro e uma prata nos Jogos Pan-Americanos Júnior de Cáli, no ano passado.
Lavínia Silvério também manifestou a alegria de todo o grupo, sem esquecer da parcela de esforço exigida para isso. “Treinamos intensamente por três meses e todo mundo sabe a luta que foi ficar longe de casa. No final, valeu muito a pena. Estamos plenamente satisfeitas com o nosso resultado, com o nosso empenho, porque foi para isso que trabalhamos tanto”, afirmou a capitã da Seleção Brasileira Juvenil.
Individual. Para Maria Eduarda Alexandre, as caminhadas rumo ao pódio se tornaram uma rotina, como quem vai todo dia pela manhã à padaria. A ginasta paranaense saiu do Rio de Janeiro com medalhas em todas as provas que disputou. Depois de conquistar a prata no individual geral (106.700 pontos) e na competição por equipes (260.200), ambas encerradas no sábado, a atleta da Associação Toledana voltou a brilhar, com um ouro (maças – 28.900), uma prata (fita – 28.150), e dois bronze (bola – 27.650 e arco – 28.550).
O Pan foi um passo a mais no desenvolvimento de uma carreira vitoriosa. Nos Jogos Pan-Americanos Júnior de Cáli, realizados no final do ano passado, ela já havia se destacado, com medalhas de ouro no individual geral e em duas finais de aparelhos. Graças a esses resultados, já assegurou vaga nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no ano que vem.
Apesar de já estar se acostumando a tantas conquistas, a alegria de encerrar a competição com resultados expressivos em todas as provas era evidente na fisionomia da jovem atleta. “Vim para cá com esse objetivo de conseguir essas medalhas. Agora que aconteceu, estou muito feliz. Trabalhei muito para isso. O esperado era conseguir esses resultados, mas essa oportunidade de estar aqui recebendo essas medalhas me deixou muito emocionada. Quando terminou cada prova, tive um sentimento de realização e de dever cumprido”, disse Maria Eduarda.
Isadora Carnielli, outra paranaense, também brilhou. Uma das grandes referências brasileiras na categoria juvenil, ela chegou a três finais de aparelhos, e levou o bronze na fita. Outro grande talento brasileiro, a baiana Keila Santos, chegou bem perto do pódio – ficou em quarto lugar nas maças.
No quadro de medalhas geral do Campeonato Pan-Americano Juvenil, o Brasil ficou em segundo lugar, com quatro medalhas de ouro, três de prata e outras três de bronze. Os Estados Unidos figuram no topo da lista, com cinco medalhas de ouro, três de prata e cinco de bronze. O México deixa o Rio com três medalhas de prata e uma de bronze.
FINAIS DE APARELHOS
MAÇAS
1º) Maria Eduarda Alexandre – BRASIL – 28.900
2º) Jaelyn Chin – EUA – 28.600
3º) Megan Chu – EUA – 27.300
4º) Keila Santos – BRASIL – 26.200
5º) Sofía Berdejo – México – 26.100
6º) Karin Kamenetsky – Canadá – 26.100
7º) Grace Lodoen – Canadá – 24.300
8º) María Maldonado – Guatemala – 22.700
FITA
1º) Rin Alessia Keys – EUA – 28.300
2º) Maria Eduarda Alexandre – BRASIL – 28.150
3º) Isadora Carnielli – BRASIL – 25.750
4º) Ksenia Pototski – EUA – 25.350
5º) Karen Kamenetsky – Canadá – 25.350
6º) Angelina Lin – Canadá – 24.950
7º) Crista Parada – México – 23.250
8º) Sofía Berdejo – México – 21.750
ARCO
1º) Megan Chu – EUA – 28.900
2º) Rin Alessia Keys – EUA – 28.750
3º) Maria Eduarda Alexandre – BRASIL – 28.550
4º) Angelina Lin – Canadá – 27.850
5º) Crista Parada – México – 27.650
6º) Karin Kamenetsky – CAN – 25.850
7º) Isadora Carnielli – BRASIL – 24.650
8º) Sofía González – México – 22.000
BOLA
1º) Rin Alessia Keys – EUA – 30.050
2º) Jaelyn Chin – EUA – 28.500
3º) Maria Eduarda Alexandre – BRASIL – 27.650
4º) Isadora Carnielli – BRASIL – 26.800
5º) Grace Lodoen – Canadá – 25.850
6º) Sofía Berdejo – México – 25.300
7º) Crista Parada – México – 25.100
8º) María Maldonado – EUA – 24.700
FINAIS – CONJUNTOS
CINCO CORDAS
1º) BRASIL – 26.800
2º) México – 24.300
3º) EUA – 21.750
4º) Chile – 20.200
5º) Argentina – 18.200
6º) Colômbia – 18.100
7º) Canadá – 16.500
8º) Bolívia – 13.400
CINCO BOLAS
1º) BRASIL – 28.300
2º) México – 26.750
Fonte: cbginastica