Goiás registrou a maior alta do país no setor de serviços com crescimento expressivo de 5,6% no mês de julho na comparação com junho. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na série com ajuste sazonal.
Os números do setor são os maiores de julho da série histórica goiana, com aumento recorde, na comparação com o mês imediatamente anterior. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, o volume de serviços subiu ainda mais, um total de 9,4%. Referente ao acumulado de janeiro a julho de 2023, a taxa é igualmente positiva: 7,6%.
SETOR DE SERVIÇOS
A alta no volume de serviços em julho (9,4%), na comparação com o mesmo período de 2022, se deu em decorrência de duas das cinco atividades investigadas pela pesquisa, sendo elas: transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio com alta de 15,6% e serviços de informação e comunicação (15%). Ambos apresentam acumulados positivos em 2023, com variações de 10,9% e 11,5%, respectivamente.
O setor de turismo, por sua vez, apresentou aumento de 0,7% em julho. Na comparação com julho de 2022 o volume de serviços de turismo em Goiás caiu 2,6%, mesmo assim, o saldo ainda é positivo, com o turismo goiano acumulando alta de 3,8% no ano e de 3,6% nos últimos 12 meses.
O titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho, enfatiza que as taxas positivas são um reconhecimento da boa gestão feita no estado.
“O impacto de Goiás nos resultados da pesquisa – os maiores do país – indica que estamos no caminho certo, e que podemos continuar a crescer ainda mais”, afirma.
BRASIL
Em relação ao território nacional, o volume de serviços prestados no país cresceu 0,5% frente ao mês anterior. É a terceira variação positiva seguida do indicador, que acumulou ganho de 2,2% no período, e um avanço de 3,5% na comparação com a mesma época do ano passado.
Houve avanços no setor em 13 das 27 unidades da Federação. Além de Goiás, que registrou a maior alta, estados como Rio de Janeiro (1,4%), Bahia (2,9%), Mato Grosso (3%) e Ceará (3,3%) também apresentaram taxas positivas. As quedas foram registradas no Distrito Federal (2,9%), São Paulo (0,1%), Pará (3%), Rio Grande do Sul (0,6%) e Espírito Santo (1,8%).