Goiás registra recorde de ocupação e menor desemprego em 12 anos

O mercado de trabalho em Goiás vive um momento histórico. No segundo trimestre de 2025, o estado alcançou 3,89 milhões de pessoas ocupadas, o maior número já registrado desde o início da série da PNAD Contínua, do IBGE. A taxa de desemprego caiu para 4,4%, a mais baixa em 12 anos e inferior à média nacional (5,8%) e da OCDE (4,9%).

Avanço em quase todos os setores

O resultado foi puxado pelo comércio, que cresceu 6,5%, totalizando 820 mil trabalhadores. O setor de serviços também bateu recorde, ultrapassando 2 milhões de ocupados.
A indústria emprega hoje 478 mil pessoas, alta de 1,3%, enquanto a agropecuária avançou 1,7%, chegando a 265 mil ocupados.
A única retração veio da construção civil, que perdeu 1,6% de vagas.

Renda do goiano também cresce

Com mais gente empregada, a renda média subiu. O rendimento mensal chegou a R$ 3.437, o maior da série histórica, com aumento de 2,6% em relação ao trimestre anterior. A massa salarial atingiu R$ 13,3 bilhões, outro recorde.

Menos informalidade e desalento

A informalidade caiu para 35%, a menor já registrada em Goiás. O desalento, indicador de quem desistiu de procurar emprego, recuou para 0,9%, a terceira menor taxa do país.

Governo comemora resultado

Para o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, os números refletem a retomada iniciada em 2019:

“Recebemos um estado quebrado e conseguimos recuperá-lo com responsabilidade. Hoje, colhemos os frutos com geração de empregos em todas as áreas”.

Já o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho, afirma que o ambiente em Goiás atrai investidores:

“Segurança jurídica, incentivos fiscais e qualidade de vida fazem de Goiás um dos estados mais promissores para negócios, o que se traduz em mais empregos e renda para a população”.