Bombeiro goiano atua na busca de vítimas do ciclone

O subtenente Itallo Osório Galdino Amaral, do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás, atuou na busca de vítimas do ciclone extratropical no Rio Grande do Sul. O militar foi acionado por meio do Grupo de Apoio à Desastres do Defesa Civil Nacional (Gade).

Durante cinco dias, ele participou da operação de drones com tecnologia termal, que capta variações de calor e identifica sinais de vida.

Noventa e dois municípios gaúchos decretaram estado de calamidade pública em função dos graves danos à infraestrutura local, causados pelos fortes ventos e pelas enchentes. Estão desabrigadas quase 5 mil pessoas e outras 20 mil seguem desalojadas.

O Gade é coordenado pelo Centro Nacional de Monitoramento de Riscos e Desastres (Cenad), da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil. O órgão é composto por servidores da Sedec, agentes de Defesas Civis Estaduais e Municipais, especialistas e voluntários.

Ciclone extratropical atinge Rio Grande do Sul com fortes chuvas, ventania e alagamentos

Um ciclone extratropical atingiu o Rio Grande do Sul na madrugada desta terça-feira (6). O fenômeno provocou fortes chuvas, ventania e alagamentos em diversas regiões do estado.

As áreas mais afetadas foram as regiões da Serra, Litoral Norte e Metropolitana de Porto Alegre. Em alguns municípios, o acumulado de chuva chegou a 200 milímetros nas últimas 24 horas.

As rajadas de vento chegaram a 100 km/h em algumas cidades, causando estragos em casas, carros e árvores. Também foram registrados alagamentos em diversos pontos, deixando pessoas desabrigadas e isoladas.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu alerta para as regiões afetadas, orientando a população a evitar sair de casa e a ficar atenta aos avisos meteorológicos.

Até o momento, não há registro de mortes em decorrência do ciclone. No entanto, há relatos de pessoas feridas e desabrigadas.

A previsão é de que o ciclone se dissipe no decorrer do dia 16.

Imagens aéreas mostram destruição em cidades atingidas

Imagens aéreas divulgadas pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul mostram a destruição causada pelo ciclone extratropical em diversas cidades.

Em Caxias do Sul, na serra gaúcha, casas e comércios foram destruídos pelas chuvas e pelo vento. Imagens mostram carros e árvores arrastados pelas ruas.

Em Porto Alegre, a capital do estado, a Avenida Ipiranga, uma das principais vias da cidade, ficou alagada.

Ainda não há um levantamento completo dos danos causados pelo ciclone.

Governo decreta estado de calamidade pública

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, decretou estado de calamidade pública para o estado. A medida foi tomada para agilizar a liberação de recursos para a recuperação das áreas atingidas pelo ciclone.

O decreto abrange todas as regiões do estado, incluindo as áreas mais afetadas, como a Serra, o Litoral Norte e a Região Metropolitana de Porto Alegre.

O estado também decretou situação de emergência em 79 municípios.