O setor de serviços em Goiás registrou crescimento de 3,6% em setembro de 2025, na comparação com o mesmo mês de 2024, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada, nesta terça-feira (12/11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e validada pelo Instituto Mauro Borges de Pesquisa e Política Econômica (IMB).
No acumulado do ano, de janeiro a setembro, o crescimento foi de 3%, resultado acima da média nacional (2,8%). Já no acumulado de 12 meses, o índice goiano é de 2,4%. Na série com ajuste sazonal, que compara setembro com o mês imediatamente anterior (agosto de 2025), o setor apresentou estabilidade.
Setor de serviços em Goiás
O levantamento mostra que o setor segue em trajetória positiva, mesmo em um cenário de desaceleração econômica em algumas regiões do país. Segundo o IMB, o desempenho reflete a diversificação da economia goiana, com destaque para atividades de transporte, serviços administrativos, tecnologia e comunicação.
“Mesmo diante de um cenário nacional competitivo e de desaceleração em alguns segmentos, Goiás segue demonstrando resiliência e equilíbrio em seu setor de serviços. Esse resultado é fruto de um ambiente econômico sólido, com políticas de incentivo e gestão eficiente dos recursos públicos, que têm permitido ao Estado sustentar o crescimento e garantir segurança para novos investimentos”, destacou o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.
O secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho, ressalta a importância de criar condições favoráveis para que o setor de serviços continue em constante expansão.
“O estado possui grande potencial e, em parceria com empresários e com políticas públicas e de incentivo, temos trabalhado intensamente para manter esse setor forte e consolidado, gerando mais renda e empregos para a população”, afirma.
Pesquisa
A Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE acompanha o comportamento conjuntural do setor de serviços no Brasil, a partir da receita bruta das empresas formais com 20 ou mais empregados, que têm como atividade principal a prestação de serviços não financeiros — excluindo saúde e educação.
Esses indicadores são essenciais para avaliar o desempenho de um dos principais motores da economia goiana e brasileira, responsável por boa parte da geração de empregos e renda.