
Estudo aponta que consumo moderado de cobre pode proteger o cérebro contra a demência
Um estudo recente da Universidade Médica de Hebei, na China, trouxe novas evidências de que o cobre pode ser um aliado importante na preservação da saúde cerebral. A pesquisa analisou dados de mais de 2.400 americanos com 60 anos ou mais e revelou que aqueles que consumiam mais cobre na dieta apresentaram melhor desempenho cognitivo.
De acordo com os cientistas, o cobre atua em diversas funções essenciais do cérebro, como a regulação de neurotransmissores, a produção de energia celular e a comunicação entre neurônios. Além disso, o mineral contribui para a proteção das células cerebrais contra danos oxidativos.
O principal autor da pesquisa, professor Weiai Jia, explica que a dose ideal encontrada é de 1,22 miligramas por dia. Acima disso, os efeitos podem ser negativos: o excesso de cobre está relacionado ao aumento do estresse oxidativo e ao risco de neurodegeneração.
Entre os alimentos ricos em cobre estão:
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Fígado de boi
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Ostras e mariscos
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Nozes, sementes e grãos integrais
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Cogumelos (como o shiitake)
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Chocolate amargo
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Folhas verdes como espinafre e couve
O estudo é particularmente relevante diante do avanço da população idosa e do crescimento no número de casos de demência no mundo. Estima-se que 10% dos idosos nos Estados Unidos sofram com algum grau de comprometimento cognitivo, número que tende a crescer nas próximas décadas.
Os pesquisadores alertam, no entanto, que a suplementação com cobre deve ser feita com cuidado e sempre com orientação médica, já que o excesso pode ser tóxico.