Itália recupera artefatos etruscos avaliados em US$ 8,5 milhões destinados ao mercado negro

ROMA (AP) — Autoridades italianas anunciaram terça-feira a apreensão de uma escavação ilegal em um cemitério etrusco na região central da Úmbria e estão investigando duas pessoas por suspeita de roubo de urnas, sarcófagos e outros artefatos no valor de 8 milhões de euros (US$ 8,5 milhões) destinados à venda no mercado negro.

A escavação ilegal era adjacente a outro cemitério etrusco descoberto por um fazendeiro que cultivava sua terra em 2015, disseram as autoridades. Eles foram avisados ​​por fotografias de artefatos e do local que estavam circulando no mercado negro e que se assemelhavam a objetos encontrados na terra do fazendeiro.

Usando um drone para fotografia aérea e grampos telefônicos, eles localizaram o segundo local em terras pertencentes a um empresário local que tinha acesso a equipamentos de terraplenagem.

No novo local, eles encontraram dois sarcófagos, que se acredita serem de duas princesas etruscas, um deles ainda com o esqueleto dentro, e um enxoval funerário completo com urnas com cenas de batalha e caça, potes de perfume e um pente feito de osso.

A civilização etrusca existiu de aproximadamente 900 a.C. a 27 a.C. na Itália central, principalmente entre os rios Tibre e Arno, cobrindo partes das atuais Toscana, Úmbria e Lácio.

O título desta história foi corrigido para refletir que os artefatos recuperados valem US$ 8,5 milhões, não US$ 8,5 bilhões.