Em 19 de novembro de 2024, a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação que resultou na prisão de cinco indivíduos suspeitos de planejar o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Entre os detidos estão quatro militares das Forças Especiais do Exército, conhecidos como “kids pretos”, e um policial federal.

Identidade dos presos:

• General de Brigada Mario Fernandes (reserva): Ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência durante o governo Bolsonaro e assessor do deputado Eduardo Pazuello (PL-RJ).
• Tenente-Coronel Hélio Ferreira Lima: Comandava a 3ª Companhia de Forças Especiais em Manaus até ser destituído do cargo em fevereiro de 2024.
• Major Rodrigo Bezerra Azevedo: Integrante das Forças Especiais do Exército.
• Major Rafael Martins de Oliveira: Envolvido em negociações com Mauro Cid para financiar a ida de manifestantes a Brasília.
• Policial Federal Wladimir Matos Soares: Suspeito de participação no planejamento dos atos.

A operação, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, incluiu o cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e no Distrito Federal. A PF identificou um plano detalhado, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, que previa a execução dos candidatos eleitos e o sequestro e execução de Moraes caso o golpe fosse consumado.

As investigações apontam que o grupo utilizou elevado conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilíc … visando impedir a posse do governo eleito e restringir o livre exercício do Poder Judiciário. O plano incluía a criação de um “Gabinete Instit … ” para gerenciar conflitos decorrentes das ações planejadas.

Este caso ressalta a necessidade de vigilância contínua para proteger as instituições democráticas brasileiras e garantir a segurança das autoridades constituídas.

Fontes