O suspeito de assassinato da Universidade de Idaho, Brian Kohberger, pode ter mirado especificamente uma das colegas de quarto na casa fora do campus onde quatro estudantes foram mortos há dois anos — e há sinais de que sua família já suspeitava de seu envolvimento antes de sua prisão, segundo um novo livro revelador.

Bryan Kohberger, de 29 anos, estava mirando a estudante do último ano, Madison Mogen, quando supostamente invadiu a casa fora do campus na King Road em Moscow nas primeiras horas do dia 13 de novembro de 2022, sugere o jornalista Howard Blum em seu novo livro, “When the Night Comes Calling: A Requiem for the Idaho Student Murders”.

“Acho que Maddie era seu alvo”, disse Blum à ABC News, notando que o suspeito supostamente ignorou duas outras portas de quartos e foi diretamente para o quarto de Mogen quando entrou na casa. “Se ele estivesse apenas em uma onda de assassinatos, seria natural, instintivo, ir para uma dessas portas”, sugeriu Blum. “Em vez disso, ele sobe essa escada estreita e vira diretamente para o quarto de Maddie.”

Mogen, de 21 anos, foi encontrada morta em sua cama ao lado de sua melhor amiga, Kaylee Goncalves, também de 21 anos. No andar de baixo, no segundo andar, a colega de casa Xana Kernodle, de 20 anos, foi morta ao lado de seu namorado Ethan Chapin, de 20 anos. Todas as quatro vítimas sofreram múltiplas facadas. Uma bainha de faca foi encontrada perto dos corpos de Mogen e Goncalves.

Duas colegas de quarto sobreviventes — Bethany Funke e Dylan Mortensen — descobriram a cena sangrenta horas depois e alertaram a polícia.

Kohberger — que estava cursando um doutorado em criminologia em Pullman, nas proximidades, na época dos assassinatos — foi preso na casa de seus pais na Pensilvânia em 30 de dezembro. Na época da prisão chocante, a família do ex-excluído do ensino médio supostamente já suspeitava de seu possível envolvimento, afirmou Blum.

“[Michael] estava lendo as manchetes – ele sabia que quatro estudantes foram mortos a 12 milhas da casa de seu filho. Ele sabia que tinha um filho problemático”, disse Blum à ABC sobre o pai do suspeito, Michael Kohberger. Michael estava aparentemente “nervoso” quando pegou seu filho na escola algumas semanas após os assassinatos, acrescentou. O pai e o filho infamemente cruzaram o país de Washington para a Pensilvânia – e foram parados duas vezes pela polícia de Idaho.

De acordo com Blum, uma das irmãs de Kohberger até confrontou o pai sobre a possibilidade de que ele estivesse envolvido nos assassinatos em Moscow – mas o patriarca desconsiderou as preocupações. “Ele não consegue confrontar isso”, sugeriu Blum à ABC.

Kohberger foi levado sob custódia quando as autoridades invadiram a casa da família pouco antes do Ano Novo. Ele foi extraditado para Idaho, onde se declarou inocente de quatro acusações de homicídio em primeiro grau e uma acusação de roubo qualificado. Mais de um ano depois, Kohberger permanece sob custódia. Uma data para o julgamento ainda não foi definida.

Fonte: New York Post

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O jornalista Howard Blum discute o que aconteceu em seu novo livro, “When the Night Comes Calling: A Requiem for the Idaho Student Murders”.

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Quando Kohberger, 29 anos, supostamente entrou pela primeira vez na casa, ele passou direto pelos quartos de dois outros moradores e foi direto para o de Mogen, disse o jornalista Howard Blum.

Kai Eiselein

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