O Projeto de Fruticultura Irrigada do Vão do Paranã, uma iniciativa do Governo de Goiás através da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), já está apresentando resultados promissores. Com a implantação de sistemas de irrigação em propriedades rurais de municípios da região Nordeste do estado, os produtores locais estão cultivando plantações de manga e maracujá. O objetivo central é promover a inclusão produtiva, especialmente de agricultores familiares e comunidades tradicionais, além de impulsionar a produtividade agrícola e a geração de empregos.

Após cerca de quatro meses desde o plantio da primeira fase, as plantas de maracujá cultivadas pelos produtores rurais Luciana de Neves e Edgar Sousa, no município de Flores de Goiás, já estão carregadas de frutos. Para Luciana, fazer parte deste projeto é motivo de grande alegria, e ver os primeiros frutos é ainda mais gratificante. “Estamos muito felizes por participar deste grande projeto, e é uma imensa satisfação ver os primeiros frutos, que estão simplesmente lindos!”, comenta.

A expectativa é que a produção aumente consideravelmente, uma vez que os frutos atuais representam apenas cerca de 30% do potencial completo das plantas, como explica o assessor técnico da Gerência de Agricultura Irrigada da Seapa, Alisson Luis Ferreira. “O pico de produtividade da plantação ainda não foi atingido, o que está previsto para acontecer em cerca de dois meses”.

A partir do sexto mês após o transplantio, estima-se que a área atendida nesta primeira fase tenha capacidade para produzir aproximadamente 4,2 mil toneladas de maracujá. Já a produção de manga pode chegar a 6 mil toneladas no terceiro ano. Cada plantação abrange um hectare de manga e um hectare de maracujá, ambos irrigados.

Quanto às perspectivas futuras, Luciana expressa sua esperança de alcançar uma vida mais digna através da venda dos frutos produzidos graças à fruticultura irrigada. “Espero que cada vez mais pessoas se juntem a este projeto, pois é uma grande oportunidade para mudar a atual realidade da nossa região”, conclui.